Sete filmes para sempre nos lembrarmos de Robin Williams



Na noite desta segunda feira (11), recebemos uma das notícias mais tristes desse ano. O ator Robin Williams foi encontrado morto, com a suspeita de suicídio. Ele lutava contra a depressão há muito tempo e chegou, inclusive, a ser internado por problemas com drogas. 

O ator começou sua carreira em 1977, atuando na TV.  Ele participou de diversos episódios do The Richard Pryor Show e demonstrava muito talento para a comédia. Depois de ficar conhecido como o personagem Monk em Happy Days, conquistou o sucesso também no cinema com interpretando o marinheiro Popeye, em filme do mesmo nome. 

Williams há tempos não atuava e sua última aparição no cinema foi em Uma Noite no Museu 2, em que interpretava Roosevelt. Já seu último trabalho foi emprestar sua voz em Happy Feet 2. 

Independente de seu tempo fora das telonas ou até mesmo dessa fatalidade, Robin Williams jamais sairá das nossas memórias. São inúmeros filmes que marcaram gerações e que tem lugar garantido em nossos corações. A pessoa se vai, a arte fica. 

Vamos relembrar sete filmes em que Williams nos fez rir e chorar. 

Aladdin (1992) 


Não é live-action, mas não dá pra deixar de falar desse clássico da Disney em que Robin Williams deu voz ao Gênio da lâmpada. 

A questão é simples: Sem gênio, sem Aladdin. O personagem é a verdadeira alma da animação. Suas cenas musicais são fantásticas e o ótimo trabalho feito pelo dublador contribui muito na qualidade do personagem.

Jumanji (1995) 


Outro que marcou uma geração inteira e é considerada até hoje um verdadeiro clássico. 

Jumanji é o nome do jogo em que duas crianças encontram dentro de um baú enterrado há muitos anos e, quando começam a jogar, percebem que ele é diferente de tudo o que viram e para reverter a situação é necessário que joguem até o final e encontrem uma jogadora perdida na ultima vez em que foi jogado. A cada jogada surge um perigo diferente. 

Esse é um daqueles filmes eu paro pra assistir toda vez que passa na TV (e olha que passou muito, já). Ele é um dos roteiros mais criativos feitos até hoje e conta, também, com boa atuação do nosso querido ator.  

Uma Babá quase Perfeita (1997) 



Um verdadeiro frequentador da Sessão da Tarde. O filme foi um dos que mais marcou a carreira do ator em um ótimo e divertido trabalho no papel que lhe rendeu o Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator de comédia ou musical. 

A história é sobre um homem que se veste de mulher para ser a babá de seus filhos com o objetivo de se aproximar e participar mais da vida deles. Uma história emocionante e que encanta a todos que o assistem.  

O Homem Bicentenário (1999) 



Sério, existe algum filme do Robin Williams que não tenha sido um clássico da TV aberta? 

Outro que foi transmitido incessantemente pela Rede Globo emocionou crianças e adultos sem deixar de ser uma comédia e um filme fantástico. 

Nele, um androide, conforme convive com uma família vai adquirindo sentimentos e emoções se tornando cada vez mais humano.  

Não precisa ter vergonha, todos nós derrubamos ao menos algumas lágrimas no decorrer desse filme :').

Gênio Indomável (1997) 



O filme em que finalmente ele recebeu um Oscar, mas de melhor ator coadjuvante, conta a história de um garoto de vinte anos (interpretado por Matt Damon), servente de uma universidade e que possui algumas passagens pela polícia, mas também se revela um gênio da matemática. Com isso, um psicanalista faz de tudo para recuperar essas habilidades e fazer dele um dos alunos mais brilhantes da universidade. 

Falar que é mais um trabalho fantástico do ator é praticamente redundante, mas inevitável. Uma história emocionante de superação e determinação. 

Bom dia, Vietnã (1987) 



Boooooooooooooooooom dia, Vietnã! 

Particularmente, o meu predileto. Bom dia, Vietnã é uma daqueles filmes que faz você se encantar pelo personagem principal só pelo seu carisma. E isso era o que não faltava no grande ator. 

O filme conta a história de um radialista que vai para o sudeste da Ásia para trabalhar como dj na Rádio Saigon, operada pelo governo americano. Porém, ao contrário dos antigos integrantes, ele é muito mais dinâmico, toca músicas não aprovadas por seus superiores e conta piadas referentes ao exercito, o que faz com que seu superior imediato tente tirá-lo a todo custo da rádio. 

Além das belas e tristes imagens da guerra do Vietnã e uma excelente trilha sonora, o filme conta com uma atuação incrível de Robin Williams, que mesmo sob um roteiro simples, consegue transformar o longa em um verdadeiro clássico que rendeu a primeira indicação ao Oscar de melhor ator. 

Sociedade dos Poetas mortos (1989) 



"Ó Capitão, meu Capitão!" 

O poema de Walt Whitman que se inicia com essa frase foi celebrizado pelo filme de 1989 e eternizada como uma das frases mais famosas do cinema. 

Ela era utilizada como uma forma de saudação entre os alunos e o novo professor de literatura de um colégio, John KeatingSeus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a Sociedade dos Poetas Mortos, que os incentiva a gostar de poesia e aproveitar a vida do jeito que querem e fazer aquilo que gostam. 

Além de ensinar seus alunos, Robin Williams ensina a todos nós o que realmente importa. Do que adianta ter algum tipo de profissão se amamos qualquer outra coisa que seja. Mais um trabalho fantástico, se não o mais genial de sua carreira. Tanto que lhe rendeu a segunda indicação ao Oscar de melhor ator. 

E foi assim que o ator conquistou a todos. Além de seu enorme talento para comédia, todos os seus personagens tinham uma carga dramática que nos fazia pensar e refletir sobre algum tema. Não, ele não gostaria de nos ver de luto por sua partida. Seus últimos anos foram difíceis, é verdade, mas sempre é bom nos lembrar daquele cara que nos fez sorrir com FlubberPopeye e  Gênioque nos emocionou com Patch Adams, nos ensinou como o professor John Keating ou qualquer outro personagem que seja, que de alguma forma nos marcou. Lembrem-se dele como uma pessoa que usou a arte para passar sua mensagem. 

"Portanto, Carpe diemAproveitem o dia garotos, façam suas vidas serem extraordinárias!" - Sociedade dos Poetas Mortos.
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