Imagine os Vingadores, só que, ao invés de ser composto pelo Homem de Ferro, Capitão América, Hulk e Thor, o grupo é formado por Cobra, He Man, John McClane, Terminator, e McQuade, parece algo improvavél, mas existe, e eles estão no filme Os Mercenários 2.
Após perderem um amigo assassinado pelo temido Vilain (Jean-Claude Van Damme) o grupo busca vingança e, ao mesmo tempo, recebem a missão de Church (Bruce Willis) de evitar de Vilain coloque as mãos em uma quantidade impressionante de plutônio enriquecido, que possibilitaria a produção de armas nucleares. Ross contará com a ajuda de Christmas (Jason Statham), Gunner (Dolph Lundgren), Hale (Terry Crews), Toll (Randy Couture) e Trench (Arnold Schwarzenegger).
Simon West, fez o que Stallone não conseguiu no primeiro filme da franquia, não apenas juntar machões da pancadaria e ver no que dá, e sim, dar um rumo à história, um filme de verdade, com boas sequencias, e sim, apesar de alguns furos, esse tem um roteiro plausível.
Sem exagerar nas cenas de ação, o conceito de “exercito de um homem só” volta a tona, com um tema parecido com o que tinhamos na decada de 80, que é carregamentos de plutônio. A cena inicial, já nos mostra o que teremos pela frente: Mortes, tiros, mortes, alguns socos e mais tiros, mas com uma história coesa por trás de tudo.
Mesmo que tudo isso se mostre batido e clichê, o longa não peca pela exaustão, pelo fato dos diálogos abusarem da tiração de sarro com os personagens antigos de seus respectivos atores. Schwarzenegger é o que protagoniza os mais engraçados entre todos no filme, com direito a “I’ll be back” e uma zoação ao seu amigo, agora entrando em ação, Bruce Willis, onde debocha de seu clássico “Yep Kay yay!” em Die Hard. Sem contar o fato do Dolph Lungreen ser formado em engenharia química, que volta a ser alvo de chacota pelos membros do grupo.
O vilão com um nome bem sugestivo interpretado por nada mais, nada menos que o grande dragão branco, (com olhos bem detonados) Jean-Claude Van Damme, perigoso e violento, o que deixa a trama ainda mais interessante no desfecho.
Um ator em destaque que não é nenhum herói clássico, é Jason Statham, que, se encaixaria em qualquer papel de filmes do gênero dos anos 80 e não fica atrás de nenhum deles no quesito “Matar todos sem tomar um tiro”.
E por ultimo, mas não menos importante, o que não se pode deixar de ressaltar, são as aparições épicas do Lobo Solitário, Chuck Norris, na qual sua conversa com Stallone é a parte mais hilária e marcante do filme, fazendo referência às seus famosos “Chuck Norris facts”. Ele é o cara, sem dúvida.
O filme tem falhas técnicas, os bandidos não acertam nenhum tiro nos mocinhos, o roteiro tem furos bizarros, mas, que graça teria se não fosse assim? Afinal, eles são os heróis, e heróis nunca morrem.
O filme tem falhas técnicas, os bandidos não acertam nenhum tiro nos mocinhos, o roteiro tem furos bizarros, mas, que graça teria se não fosse assim? Afinal, eles são os heróis, e heróis nunca morrem.


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